sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Como foi o seu ano?

Mais um ano está chegando ao seu final e um novo ano se aproxima cheio de esperanças e promessas. A passagem de ano é um período especial para refletirmos sobre nossas ações, conquistas e aprendizados no ano que se finda. A propósito, como foi o seu ano? O que você fez e o que deixou de fazer nestes 365 dias? Quais foram as suas realizações? Quais foram as suas perdas?



Creio que alguns responderiam a estas perguntas com muita alegria e entusiasmo, afinal, para elas, 2011 foi um ano excelente, cheio de realizações e prosperidade – talvez um acontecimento grandioso e muito especial as tenha marcado positivamente. Creio também que, ao contrário, outras pessoas, não dariam a mesma resposta a estas perguntas. Para estas o ano não foi nada agradável, ocorreram perdas que deixaram marcas negativas muito profundas na vida destas pessoas.

Faça você também uma avaliação de 2011. Se você colocasse numa balança de um lado todas as coisas boas que lhe aconteceram durante o ano e de outro lado todas as coisas ruins. Qual seria o resultado? É interessante que geralmente as coisas ruins que nos atingem nos marcam mais profundamente do as coisas boas, não é mesmo? Podem acontecer, por exemplo, dez coisas boas em nossa vida, mas se acontecer uma coisa ruim, a tendência natural é nos lembrarmos mais do acontecimento ruim do que dos outros dez bons. Nos queixamos e reclamamos pelo evento ruim que nos atingiu e esquecemos de agradecer a Deus e a outras pessoas que nos proporcionaram eventos agradáveis.


Eu sei que muitas vezes não é nada fácil aceitar e suportar os fatos ruins que nos atingem. Mais difícil ainda é levantar a cabeça e seguir a vida após estes acontecimentos. Talvez você, caro leitor, passou por uma experiência destas em 2011. Você sabe como é difícil enfrentar tudo isso. Fazer de conta que nada aconteceu não irá reverter a situação. Se desesperar por causa de acontecimentos desagradáveis não irá trazer a solução para os mesmos. A Bíblia nos ensina um outro caminho.

Jó é um exemplo de alguém que passou por momentos terríveis em sua vida. Ele perdeu todos os seus bens materiais, os seus filhos e a sua saúde. Em uma situação desastrosa a sua mulher lhe aconselhou: “Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre.” A resposta de Jó foi fantástica: “Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?” (Jó 2.9-10). Quão sábias são estas palavras de Jó. Viver contente em qualquer situação é o que o Senhor quer nos ensinar e é o que precisamos aprender. O mesmo ensino encontramos no exemplo do apóstolo Paulo que nos diz em Filipenses 4.11-12: “aprendi a viver contende em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez.”



Juntamente com o contentamento o Senhor deseja que sempre demos graças a Ele. Assim lemos em 1 Tessalonicenses 5.18: “Em tudo, daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Em tudo vamos dar graças ao Senhor porque estamos contentes com ele e porque ele é bondoso para conosco. O amor de Deus por cada um de nós é tão grande que ele enviou ao mundo o seu único Filho, Jesus, para ser o nosso Salvador. Este amor de Deus é tão grande e maravilhoso que torna todas as coisas ruins pequenas e insignificantes.


Estimado leitor, creio que após esta breve reflexão, quando lhe perguntarem como foi o ano de 2011, a sua resposta será positiva. Mesmo que algum acontecimento ruim tenha lhe marcado profundamente durante o ano, a sua resposta será: “o ano foi muito bom!” Esta resposta não ignora as coisas ruins e desagradáveis que ocorreram durante o ano, mas é uma resposta que exprime gratidão a Deus e esta baseada no próprio Deus, que é amor e trata a todos com amor.

O que você espera deste novo ano que se aproxima? Lembre-se do contentamento e da gratidão a Deus e 2012 será um ano maravilhoso.



Um abençoado ano novo!

Pastor Leandro

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Programa de Natal 2011

No último dia 24/12 aconteceu o programa de Natal na Congregação Cristo Rei. Além do muitos cânticos e da mensagem, as crianças apresentaram um jograu com o tema "os símbolos do Natal" e os jovens apresentaram um teatro com o tema "os colaboradores do Natal". Aproximadamente 220 pessoas estiveram presentes. Confira algumas imagens.
































quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Instalação em Pérola D'Oeste

No último domingo, dia 18/12, aconteceu o culto de instalação do novo Pastor da Paróquia de Pérola D'Oeste: Pastor Darci Klein Gretschmann. O Pastor Darci atuava na Paróquia de Alecrim, RS. Desejamos as mais ricas bênçãos de Deus em seu novo trabalho!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A origem da data do Natal

Hoje iremos refletir não tanto sobre a história do Natal em si, mas sobre a escolha da data de 25 de dezembro para festejarmos o nascimento do Salvador Jesus, uma vez que, ninguém sabe ao certo a verdadeira data do nascimento de Cristo. Muito provavelmente Jesus não nasceu no mês de dezembro. De acordo com o relato Bíblico, no dia do nascimento do menino Jesus havia pastores tomando conta das ovelhas nos campos de Belém. Nesta região, no mês de dezembro tem início o inverno que, por sinal, é bastante intenso, de modo que os pastores não ficariam com suas ovelhas nos campos neste período. Portanto, o nascimento de Jesus deve ter acontecido numa época mais quente. Muitos estudiosos concluem, com base em outros relatos bíblicos, que Jesus deve ter nascido entre o final de setembro e o início de outubro.

É interessante que os primeiros cristãos não comemoravam o nascimento de Jesus. Somente a partir do IV século, por volta do ano 350, começou a ser comemorado no Ocidente, no dia 25 de dezembro. Outro fato interessante é que a igreja do Oriente observa a festa do Natal no dia 6 de janeiro.

A pergunta que permanece é a seguinte: se Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, porque, então, celebramos o seu nascimento neste dia? Para chegarmos a uma compreensão satisfatória precisamos olhar para o passado e refletir alguns costumes de povos antigos. Os Celtas, por exemplo, observavam com grande importância o solstício de inverno, no dia 25 de dezembro. Este dia marcava o início do inverno no hemisfério norte e, portanto, o sol se encontrava mais distante da terra. O inverno era bastante rigoroso e eles não sabiam se ficariam vivos até a próxima estação. Faziam, então, um grande banquete de despedida no dia 25 de dezembro. Seguiam-se 12 dias de festas, terminando no dia 6 de Janeiro. Em Roma, o solstício de inverno também era celebrado muitos séculos antes do nascimento de Jesus. Os Romanos o chamavam de Saturnálias (Férias de Inverno), em homenagem a Saturno, o Deus da Agricultura, que permitia o descanso da terra durante o inverno.

No ano 274 o Imperador Romano Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro, como o Dia do Nascimento do Sol Inconquistável. O Sol passou a ser venerado. O início do inverno passou a ser festejado como o dia do Deus Sol. Mais tarde, no ano 350, o Papa Júlio I decretou que o nascimento de Cristo deveria ser comemorado no dia 25 de Dezembro, substituindo a veneração ao Deus Sol pela adoração ao Salvador Jesus Cristo. O nascimento de Cristo passou a ser comemorado no solstício de inverno em substituição às festividades do Dia do Nascimento do Sol Inconquistável.

Caro leitor, chegamos à conclusão de que a data de 25 de dezembro para a comemoração do nascimento de Jesus foi adaptada pela igreja do IV século para permitir a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano. A data do natal, portanto, tem origem em uma festividade pagã. Naquela época a igreja cristã preferiu não proibir a festa pagã, mas dar a esta festa um novo significado. Ao invés de adorar um ídolo, um falso deus, o deus sol, as pessoas iriam adorar o verdadeiro Deus, aquele que é o sol da humanidade: Jesus!

Alguns cristãos preferem não comemorar o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro a partir do momento que passam a conhecer a história relacionada a esta data. Mas, será que precisamos deixar de comemorar o nascimento do Salvador Jesus neste dia? Observe o seguinte: uma festa é inútil quando não tem significado nenhum, não é mesmo? Quando não há razão para se festejar a festa é inútil. Da mesma forma uma festa é pagã quando se dá a ela um significado pagão. Por exemplo, se festejarmos o nascimento do deus sol no dia 25 de dezembro esta festividade será pagã. Seguindo este raciocínio, uma festa é cristã quando se dá a ela significados cristãos. O Natal, não importa em que dia do ano se comemore ele, precisa ter significados cristãos para ser uma festa cristã. Eu e você precisamos ter consciência do que estamos celebrando no dia 25 de dezembro. Qual é o sentido daquilo que fazemos neste dia. Se o natal tiver o significado de que o Salvador da humanidade veio ao mundo, podemos celebrar com toda a alegria e tranqüilidade no dia 25 de dezembro, mesmo que esta data tenha relação com festas pagãs da antiguidade. Caso contrário, se o natal não tiver significado algum para nós ou se tiver algum outro significado diferente do que o nascimento do Salvador Jesus, o natal será uma festa pagã e sem sentido.

Pense nisso!
Pastor Leandro

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Da morte para a vida



Nesta semana recebemos uma notícia dolorosa – o falecimento de um amigo colega Pastor Ronaldo Martinho Arndt Júnior. Ficamos sem palavras! Afinal, que palavras podemos dizer frente a morte? O normal é ficar sem palavras...é assim que ficamos muitas vezes quando vamos ao cemitério, por exemplo. Nos mantemos calados olhando uns para os outros, lembrando das pessoas queridas que já partiram e deixaram saudades. Ficamos mudos, sem saber o que dizer.

Hoje estamos vivos, mas e amanhã? A brevidade da vida pode até assustar. A Escritura Sagrada indica o quão passageira é a vida sobre a terra: Jó 14.1-2: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e murcha; foge como a sombra e não permanece”. Sim, a Bíblia está certa, a vida nesta terra passa rapidamente. Quando nos damos conta lá se foram 5, 10, 20, 50 anos.

O que podemos fazer diante deste cenário de vida finita? Desesperarmos ou vivermos numa tremenda angústia? Jamais! Nunca! Mesmo em face da realidade da morte podemos levantar nossas cabeças, pois a mesma Escritura Sagrada que aponta para a brevidade da vida neste mundo também apresenta que a morte não é o fim da existência. Assim lemos as palavras de Jesus em Marcos 12.26-27: “Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido no Livro de Moisés, no trecho referente à sarça, como Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos”. E também em João 11.25-26 Jesus nos diz “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente.”

Este é o maravilhoso consolo que somente a Palavra de Deus nos dá. A morte existe – mas ela não é definitiva! A vida continua! A vida é eterna para aqueles que crêem.

Eis ai a necessidade urgente de que todos, enquanto estão vivos, creiam em Jesus como seu salvador pessoal.

Esta certeza de vida eterna não nos deixa mudos diante da morte. A certeza de vida eterna nos dá forças para afirmarmos como o apóstolo Paulo afirmou em 1 Co 15.55,57 “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” Em Cristo a morte foi vencida.

O Pastor Ronaldo partiu para a eternidade na última segunda-feira. Eu fui colega dele durante o tempo de Seminário e também colega de Distrito em seu breve tempo de atuação em Capanema. Também auxiliamos no que foi possível para a sua recuperação após o acidente em 29/09, quando ele permaneceu hospitalizado em Francisco Beltrão. Oramos com ele e com sua mãe e irmão. Mas, a vontade de Deus sempre fala mais alto e aprouve ao Senhor levá-lo. Resta-nos pedir ao Senhor Deus para enxugar as lágrimas dos familiares do Ronaldo e de tantos outros enlutados que sofrem pela ausência dos seus entes queridos. Lembremos que pela fé em Cristo, o Pastor Ronaldo e todos nós, somos mais que vencedores.

Pastor Leandro

Conselho Distrital em Realeza

No último domingo, dia 04/12, aconteceu a última reunião do Conselho Distrital deste ano. A reunião foi realizada na Congregação de Realeza. O devocionista deste encontro foi o Pastor de São João, Daniel Maron. Confira algumas imagens.










sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

As Tormentas

Na vida experimentamos diversos tipos de tormentas. Se não soubermos “navegar” nas tempestades da vida, corremos o perigo de nos perder ou de naufragar.

Diante das dificuldades temos duas opções: 1 – Levantamos nossa cabeça e seguimos; 2 – desistimos e imaginamos que Deus nos abandonou, que ele está longe e desinteressado, ou nos castigando por algum mal que praticamos. As pessoas que, diante das dificuldades, optam pelo número “2” buscam soluções com seus próprios esforços. No entanto, mesmo em meio às dificuldades Deus está presente oferecendo o seu braço forte a todas as pessoas.

Por outro lado, não há crescimento sem dor. Muitas vezes Deus quer nos corrigir através de provas. As pessoas que aceitam as tormentas da vida adquirem entendimento e sabedoria. Tornam-se pessoas maduras e cheias de experiências capazes de socorrer outras que estão em dificuldades. Lemos em Hebreus 12.5-11. “Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, frutos de justiça”. Caro leitor perceba que Deus permite que passemos por tormentas nesta vida, com o objetivo de nos disciplinar. Todo pai que ama o seu filho, também o disciplina.

De todas as tormentas que podem sobrevir ao ser humano a maior de todas elas é, sem dúvida, a morte. Quando Deus criou o ser humano, o seu desejo era de que vivessem em perfeita paz e harmonia com ele. Nenhuma tormenta ou dificuldade existia, inclusive a morte. Deus avisou o ser humano que a morte sobreviria como conseqüência da desobediência à sua vontade. Adão e Eva cederam à tentação e a morte e todo tipo de dificuldade passou a existir. Deus pronunciou as palavras mais tristes que o mundo jamais ouvira: “Porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3.19).

Não é agradável pensar no fato de que teremos que morrer. Por mais que nos preocupemos, não podemos mudar esta realidade. A verdade que nos consola é que Deus é mais forte do que a morte. Deus surpreendeu o mundo inteiro ao devolver à vida o seu Filho Jesus Cristo, ressuscitando-o depois de três dias. Ninguém o quis acreditar, nem mesmo os seus próprios discípulos, mas foi assim que ele estabeleceu a vitória sobre a morte. Com a ressurreição de Cristo foi destruído o mistério e a angústia da morte, porque nele temos a certeza de que também nós ressuscitaremos.

Com esta reflexão estamos finalizando com cinco estudos sobre o tema “As desgraças”. Analisamos vários enfoques que se podem dar à vida e às coisas que nos acontecem no dia-a-dia. Vimos que, ao confiar na sorte, deixamos de ser pessoas racionais e caímos em uma escravidão que nos inutiliza. Por outro lado, analisamos o que acontece com a pessoa que depende do destino: pode converter-se em fatalista acomodando-se ao seu estado atual. Ainda falamos do tipo de pessoa que se considera tão ruim que se convence que Deus nunca poderá perdoá-la e, como conseqüência disso, ela vive uma vida triste e dolorosa, cheia de culpa.

Ainda vimos as razões porque Deus permite que coisas ruins aconteçam. Aprendemos que a culpa não é de Deus, mas do pecado, porque o mundo tornou-se imperfeito, e nele acontecem desgraças. A própria natureza sofre por causa do caos que criamos. A culpa é nossa, e estamos sofrendo as conseqüências. Mas o próprio Deus, em Cristo, nos promete uma nova vida como solução para o desastre que produzimos. Enquanto ainda estamos neste mundo Jesus nos oferece a sua paz, que perdura em meio as tormentas. Com ele podemos aprender a converter as crises em oportunidades de crescimento.

Confiando em Cristo podemos caminhar em paz, apesar das desgraças da vida.

Baseado no livro “As Desgraças” – Hora Luterana

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Encontrão dos Grupos de Estudo Bíblico

No dia 30 de novembro aconteceu o 2º Encontrão dos Grupos de Estudo Bíblico de nossa Paróquia na Congregação Cristo Rei. O tema deste encontro foi "você é um membro importante no corpo de Cristo". Além dos louvores e da reflexão no texto de 1 Coríntios 12.12ss tivemos um momento de confraternização no qual cada família colaborou com um prato ou com refrigerante. 70 pessoas estiveram presentes.
Os estudos dos grupos retornam em março de 2012.
Confira algumas imagens.


























sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Por que Deus permite?

Você já imaginou folhear um jornal e não encontrar nenhuma notícia ruim? Isso seria maravilhoso, mas infelizmente encontramos mais notícias ruins do que boas. “Professor universitário encontrado morto a balas”; “Traficantes emboscaram e assassinaram soldado do exército”; “Tremores de terra sacodem o Equador, o Peru e o Chile”. Manchetes como estas fazem com que nos perguntemos: “Por que Deus permite tanta maldade? Por que ele permite que aconteçam coisas ruins a pessoas boas? Será que Deus está de férias?”

É difícil imaginar um Deus de amor em meio a tanto caos e tamanha confusão. Isso tem levado pessoas a duas conclusões: 1 – Deus é cruel: “Tirou-me a pessoa a quem eu mais queria no mundo”; “Ele permite que morram crianças!”; “Ele não cura as pessoas que sofrem!” 2 – Deus não existe: “Se Deus existisse ele não permitiria que o mal acontecesse.”

Em primeiro lugar precisamos lembrar que é difícil compreender a Deus e as suas ações. Assim lemos em Romanos 11.33-36: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os teus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém.” Em segundo lugar precisamos lembrar que Deus se revela em sua Palavra e nos mostra o quanto nos ama e se interessa por cada um de nós a ponto de dar o seu único Filho.

A Palavra de Deus nos diz claramente que ele não quer a nossa desgraça. Foi Deus quem disse: “Mão matarás!”, “Não furtarás!”, “Não cobiçarás!”. Ele nos ordena isso para nos proteger do mal. Muitas desgraças acontecem devido a nossa negligência diante das ordens de Deus. Sofremos, pois sempre haverá alguém que desobedece a Deus.

Mas o que dizer quando Deus permite, por exemplo, o assassinato de uma pessoa inocente? Em primeiro lugar não podemos acusar a Deus dizendo que ele é injusto, pois não temos a menor possibilidade de compreender a magnitude do seu poder e sabedoria. Em segundo lugar podemos e devemos abrir-nos diante de Deus de uma maneira sincera e franca em meio ao nosso sofrimento.

As desgraças que sofremos hoje são conseqüência do pecado, não um pecado particular, mas em razão de toda a maldade de todos nós em todos os tempos. Por causa do pecado as nossas relações foram abaladas: com Deus, conosco mesmo, com as outras pessoas e com a natureza. Existe o caos porque nós mesmos somos os culpados. A sentença justa que Deus ditou, como conseqüência do pecado, foi a de uma existência dolorosa até a morte. Não podemos acusar a Deus e nem cobrar-lhe nada.

Graças a Deus, porém, existimos, e o curso do universo inteiro continua. Cada manhã o sol nasce para todos, a chuva rega toda a terra, e todos os dias nascem novas criaturas. Deus poderia ter destruído tudo, mas não fez isso. Pelo contrário, ele mostra o seu imenso amor para conosco mantendo e preservando dia após dia toda a sua criação. Além disso, o fato de Deus ter enviado ao mundo o seu único Filho Jesus para nos dar a vida eterna, nos dá motivos suficientes para vivermos cada dia com ânimo e entusiasmo.

Aqui neste mundo jamais saberemos as respostas de todas as questões. Sempre permanecerão muitos mistérios e muitas perguntas sem resposta. Mas pela fé no que Deus nos tem oferecido em Cristo, podemos viver em paz e confiantes nas boas promessas de Deus.

Baseado no Livro "As desgraças", de Hora Luterana.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Eleita Nova Diretoria

No último culto da Congregação Cristo Rei, realizado dia 19/11, foi eleita a nova diretoria para o biênio 2012-2013. A chapa eleita foi a seguinte:

Presidente: Nilton Laabs
Vice-presidente: Nelson Behne
Secretária: Delize Meireles da Silva
Vice-secretária: Rosiquel Reisner
Tesoureiro: Ariberto Lautert
Vice-tesoureira: Noeli Schelp
Conselho fiscal: Émerson lang, Miguel Menin e Idenir Sontag.

Desejamos, desde já, as ricas bênçãos de Deus a esta nova diretoria que iniciará seus trabalhos a partir de janeiro de 2012.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Culpa

Juliano está casado há doze anos com Maria Eugênia, e acaba de ter o seu quarto filho, mas com outra mulher. Os encargos econômicos serão muito mais pesados do que imaginava. Está arrependido, e quer voltar atrás e começar tudo de novo. Agora sabe que agiu mal, mas não sabe o que fazer. Pensa que deverá trabalhar muito para que Deus o possa perdoar. Tão grande é o peso da sua culpa, que Maria Eugênia começa a suspeitar de que algo está errado. Mas, quando Juliano conta o seu dilema a alguns companheiros de trabalho, eles se riem dele.

Marcos e sua esposa Clara saíram em viagem de férias. Iriam visitar alguns parentes que viviam distante. Saíram de casa ainda de madrugada para aproveitar melhor o tempo. No entanto, durante a viagem Marcos adormeceu enquanto dirigia. O carro onde estavam caiu em uma ribanceira e, infelizmente, a sua esposa não resistiu aos ferimentos. Já fazia cinco anos que esta tragédia havia acontecido e Marcos ainda carregava em seus ombros uma grande culpa. Os familiares não o acusavam pelo acidente, mas ele não conseguia se desculpar. Marcos se sentia tão mal que pensava ser imperdoável.

Poderíamos relatar milhares de casos de pessoas como estas, que andam pela vida abatidas e curvadas sob o peso de suas culpas. Algumas buscam ajuda com psiquiatras ou psicólogos. Podem até obter alívio temporário dos sintomas de seus problemas, mas a culpa geralmente permanece.

Este sentimento de culpa existe porque temos a Lei de Deus gravada em nossos corações. Ela faz soar um alarme toda vez que agimos mal. Muitas pessoas procuram incansavelmente acalmar esta voz interior que acusa. Alguns conseguem silenciá-la por algum tempo, mas tornam-se pessoas duras, insensíveis e sem coração. A grande maioria não consegue e vai morrendo aos poucos sob o peso opressor de uma consciência intranqüila que atormenta e destrói a paz interior. É como um câncer que consome as pessoas internamente, deixando-as vazias e sem propósito de vida. A tentativa de escapar da culpa escondendo-se atrás de uma fachada de felicidade só piora as coisas.

O rei Davi, quando cometeu adultério, tratou de encobrir o seu erro, ordenando que o marido daquela mulher fosse envolvido numa batalha em que certamente morreria. Tudo parecia estar bem até que Deus lhe enviou o profeta Natã, para acusá-lo e inquietar a sua adormecida consciência com duras palavras condenatórias. Depois, o rei Davi viveu dias amargos, atormentado por sua culpa. Mas ele encontrou paz, como o demonstram as palavras que escreveu no Salmo 32.1-8:

“Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo. Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado. Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão. Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento. Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho.”

Deus tem um remédio para a nossa culpa. Para que este remédio se torne efetivo precisamos primeiramente reconhecer que somos pecadores e, que por isso, temos maus pensamentos, más palavras, erros, equívocos, etc. Podemos confessar todos os nossos pecados a Deus, pois ele está pronto a nos ouvir e perdoar.

Deus nos perdoa plenamente não porque prometemos melhorar a nossa conduta ou porque fizemos alguma coisa boa, mas em virtude do que Cristo fez por nós. Deus tomou a iniciativa do perdão ao morrer pela humanidade, e nos convida à reconciliação e à amizade com ele. Em Cristo também encontramos forças para pedir perdão àquelas pessoas a quem machucamos.

Pode acontecer que os sentimentos de culpa retornem, mesmo após termos confessado nossos pecados e crido no perdão de Deus. Estes sentimentos podem nos levar a duvidar do perdão que Cristo nos conquistou. Podem surgir pensamentos como “será que Deus pode me perdoar mesmo?” O importante é lembrar que Deus jamais se arrepende do perdão que concede em Cristo. Nós precisamos aprender a viver como pessoas perdoadas e amadas por Deus. Precisamos nos agarrar ao perdão de Deus e lembrar que nenhuma pessoa, nem mesmo o diabo, poderá modificar a vontade de Deus, nem anulá-la ou destruí-la.

Caro leitor, a pior das desgraças que pode sobrevir a alguém é deixar de aproveitar o perdão que Deus nos oferece incondicionalmente. O único remédio eficaz para a culpa é viver a doce segurança do perdão.

Baseado no livro “As Desgraças”, de Hora Luterana

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O azar e o destino

“Eleonora tinha hora marcada com o médico para fazer alguns exames de laboratório. Tinha que se apresentar no consultório às 7:00h da manhã, mas o despertador não funcionou, e ela acabou levantando-se mais tarde. O ônibus que tomou, quebrou, e todos os passageiros tiveram que descer. Sem se dar conta, parou junto à uma poça de água suja, que se converteu em verdadeira desgraça quando um carro, passando por ela, lhe deu um banho dos pés à cabeça. Foi a única pessoa de todo o grupo que ficou molhada. Com raiva disse: ‘Eu sabia que não devia ter saído hoje. Bem que o meu horóscopo já me havia prevenido’.”

Muitas pessoas culpam o azar ou o destino para as mais diversas situações da vida. Crêem que tudo depende do azar ou da sorte, conforme o dia, a época ou a configuração dos astros. Dessa forma, formulam a idéia de que não são nada mais do que simples marionetes do destino e que, por isso, não vale a pena se esforçar para superar os problemas, pois tudo está escrito e ninguém pode controlar o destino.

Para estas pessoas o azar se converte em desculpa quando as coisas vão mal, porque é mais fácil jogar a culpa em alguma coisa ou em alguém, do que assumir a responsabilidade por seus atos. Por outro lado, a sorte pode se converter num excelente amigo quando as coisas saem bem.

Será que o nosso destino está realmente traçado, ou podemos fazer algo para melhorar a nossa situação?

Pode ser que alguém se lembre de Deus quando tudo anda mal. Mas, nessas situações, a maioria das pessoas geralmente duvida que Deus se lembre delas. Agem como se quisessem desafiar a Deus para que ele altere o traçado ruim do destino e seja favorável para com elas.

Não se pode dissimular fatos concretos. Não se pode simplesmente atribuir à sorte as conseqüências do que se fez ou do que se deixou de fazer. Em muitos casos a própria pessoa é responsável pelo seu destino. O Senhor nos diz em Gálatas 6.7-9: “aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna”.

Nós não devemos viver com o desejo e a atitude insaciável de conhecer o futuro e poder manejá-lo. Essa atitude e desejo separa-nos e priva-nos de Deus. Deus conhece perfeitamente as situações pelas quais cada um de nós passa. As Sagradas Escrituras descrevem Deus como terno e compassivo, sempre disposto a alcançar a sua mão ao que necessitam da sua ajuda. Devemos, portanto, confiar naquele que é o Senhor de tudo e que dirige a nossa vida com a sua amorosa mão.

O que dizer a respeito daqueles problemas ou desgraças diante dos quais nada podemos fazer? Deus nos convida a depositarmos em Cristo as nossas preocupações, porque ele se interessa por nós. Somente ele é capaz de resolver situações que para nós são inalteradas.

Jesus não nos promete o primeiro prêmio da loteria, nem promete que tudo dará certo. Pelo contrário, ele nos disse que teríamos que passar por provas e até sofrer o desprezo dos outros, por depositarmos a nossa confiança nele e não nas coisas que se recomendam para “dar sorte”. Assim lemos em João 16.33: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Cristo nos assegura que não estaremos sós diante de destinos misteriosos e ameaçadores, mas que ele estará sempre conosco, porque ele disse: “eu estou convosco todos os dias até a consumação do século”, em Mateus 28.20.

Baseado no livro "As desgraças", de Hora Luterana.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O futuro: quem o conhece?

Sentimo-nos confusos quando uma desgraça nos envolve, seja uma catástrofe natural, um lance de azar ou a morte de uma pessoa querida. A nossa reação pode ser de revolta contra Deus ou então podemos mergulhar na depressão ou no desespero. Nestes momentos a pergunta que geralmente surge é: “Por quê? Por que Deus permitiu que algo tão ruim acontecesse?”

Geralmente somos dominados pelas nossas emoções ao analisarmos as causas das desgraças. No entanto, isso nos deixa ainda mais confusos.

Um cuidado que precisamos ter é o de que jamais podemos culpar Deus pelo rumo que a humanidade segue. Nós somos os responsáveis por isso e a história da humanidade confirma isso. A maior desgraça que aconteceu foi quando o primeiro homem e a primeira mulher se rebelaram contra Deus e quiseram tomar em suas mãos as rédeas de suas vidas: caíram em pecado. Eu e você tendemos a seguir na mesma rebeldia, preferindo ignorar a Deus e as suas ordens.

Precisamos nos apoiar na Palavra de Deus a fim de ouvir com atenção o que o Senhor tem a nos dizer sobre as desgraças. As vezes esperamos respostas amplas e profundas para os problemas difíceis da vida. Entretanto, a Palavra de Deus é bem simples. Nem por isso devemos desprezá-la, como muitos fazem, mas sim entregar-nos confiantes à sua paz e amor e vivermos contentes e certos de que ele sabe o que é melhor para nós.

Em certos momentos de nossa vida talvez gostaríamos de conhecer antecipadamente os acontecimentos que nos envolverão, para evitá-los ou nos prepararmos a fim de enfrentá-los.

Sempre há os que se aproveitam desta curiosidade em conhecer o futuro. Desde a antiguidade tem existido um comércio neste sentido: videntes, bruxos, astrólogos (horóscopo), adivinhos, espíritas, profetas, médiuns, quiromantes e cartomantes. Nesta área sobram os enganos e os charlatões. Além disso, eles não dão a resposta que, na verdade, as nossas almas precisam em face das angústias e dos temores que temos.

De alguma forma pensamos que, sabendo de antemão o que nos pode suceder, evitaremos os problemas e as desgraças da vida. Mas isso não é verdade. Mesmo se pudéssemos conhecer os segredos do futuro, não poderíamos evitar as desgraças. Pelo contrário, o simples fato de sabermos o que nos acontecerá, e que se trata de algo irreversível, poderá nos deixar desesperados e angustiados, uma psicose que afetará a nossa maneira de viver. Por exemplo: “Um jovem, ao consultar uma quiromante, descobriu que sofreria um acidente automobilístico. Tal foi o trauma que sofreu, que se transformou no mais nervoso, tenso e angustiado motorista da cidade. O seu desespero chegou ao ponto de deixar de pensar nos outros, e assim agravou a sua má forma de dirigir. Ao deixar de fazer sinal de mudança de direção, um carro lhe bateu na traseira, o que resultou no ferimento de várias pessoas.”

Mais importante do que conhecer o futuro, este jovem deveria ter desenvolvido atitudes responsáveis e sóbrias ao dirigir. Não bastam a grande variedade de pronunciamentos dos horóscopos. Precisamos aprender a enfrentar os problemas e os perigos com seriedade, paciência e confiança em Deus para vivermos plenamente cada dia de nossa vida.

Nem mesmo Deus, que é o Senhor do futuro, nos informa detalhadamente sobre como ele será. Isto Deus tem reservado fora do nosso entendimento e da nossa compreensão, para que confiemos nele em vez de em nós mesmos. Em Deus, podemos viver cada dia tranqüilos na certeza de que ele proverá aquilo que necessitamos, pois somos seus filhos e ele nos ama.

Baseado no livro “As Desgraças” – Hora Luterana.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Congresso Distrital de Jovens

Nos dias 15 e 16 de Outubro aconteceu o Congresso Distrital de Jovens no Emaús, em Coronel Vivida. O palestrante foi o Pastor Émerson Ienke, de Joinville. Ouve também a eleição e instalação da nova diretoria distrital. Confira algumas imagens.












Almoço Comunitário

No dia 30 de outubro a Congregação Cristo Rei realizou seu culto especial da Reforma Luterana cujo tema foi "Como ser aceito por Deus?". Após o culto realizou-se o 2º almoço comunitário da Congregação neste ano. O cardápio foi feijoada.


Novos Membros

Foram recebidos por profissão de fé, no último culto, dia 30/11, os seguintes novos membros da Congregação Cristo Rei: Iloini Terezinha da Silva, Viliana Vaghetti Luchese Helmich e Marlon Helmich. Que o Senhor continue abençoando-os.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Somente a Fé

Já estamos bem próximos da data em que celebramos a Reforma Luterana. Nesta segunda-feira, dia 31 de Outubro, comemoramos 494 anos da Reforma que aconteceu em 1517, na Alemanha. Estamos refletindo sobre os três pilares da Reforma: sola Scriptura, sola Gratia e sola Fide. Já vimos os dois primeiros: somente a Escritura e somente a Graça. Hoje veremos o terceiro: somente a fé.

Como o pecador é aceito por Deus? Pelas obras ou pela fé? A igreja da época de Martinho Lutero, no século XVI, ensinava as pessoas que o caminho que as conduzia para a vida eterna era as suas obras. Quanto mais boas ações alguém realizava mais perto estaria do paraíso eterno.

Lutero observou que havia passagens da Escritura que afirmavam um caminho diferente do que a igreja da época ensinava. Por exemplo, em Romanos 1.17: “visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé”. Ele compreendeu que “justiça de Deus” não é algo que Deus exige do ser humano, mas algo que Deus oferece em Cristo. Também em Romanos 3.28: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei”. E em Efésios 2.8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé”.

O reformador também se perguntava: Como posso ser participante de Cristo e de seus benefícios? Resposta: a obra de Cristo e todos os seus benefícios são oferecidos pela graça de Deus a todas as pessoas. Se alguém o aceitar por fé está participando de tudo o que Cristo conquistou. Em outras palavras podemos afirmar que pela fé somos salvos pessoalmente em virtude da salvação que Cristo realizou.

Diante disso Lutero elaborou o princípio do sola fide. Sola fide é uma expressão latina que significa somente a fé. Isso significa que as pessoas são aceitas por Deus somente pela graça por intermédio da fé em Cristo.

Mas o que é a fé verdadeira? Em palavras em simples podemos responder que fé verdadeira não é somente um conhecimento ou certa noção pelo qual conhecemos ser verdade tudo o que Deus nos tem revelado por meio da sua Palavra. Além deste conhecimento a respeito de Deus, a fé verdadeira também é uma firme confiança em Deus, na remissão dos pecados e na salvação eterna pela graça de Deus por meio do que Cristo fez por nós na cruz tornando-se ele o sacrifício em nosso lugar.

Caro leitor, a nossa salvação, portanto, não é resultado de nossos esforços. Ninguém será salvo pelas suas obras, porque ninguém é perfeito. Todos somos pecadores. Não é nas nossas próprias realizações que devemos nos firmar e confiar, mas unicamente na obra que Cristo realizou em nosso lugar na cruz do Calvário. Somente a fé em Cristo e nada mais é o que nos salva.

Vimos, portanto, os três pilares ou princípios da Reforma Luterana: sola scriptura (somente a Escritura), sola gratia (somente a graça) e sola fide (somente a fé). Estes princípios não pertencem exclusivamente à igreja Luterana, mas sim a todas as igrejas cristãs, porque são princípios bíblicos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Culto Infantil

No último sábado, dia 22/10, foi realizado o 1º Culto Infantil na Congregação Cristo Rei. Os cânticos e a mensagem foram direcionados às crianças. O templo foi todo enfeitado. No final as crianças receberam uma lembrancinha.
Nossa gratidão especial às professoras da escolinha.
Confira algumas imagens.