Nesta próxima semana teremos um feriado nacional. O feriado da independência, no dia 7 de setembro. Esta data lembra a emancipação política do nosso país do Reino de Portugal. A história registra que em 7 de setembro de 1822 o príncipe-regente Dom Pedro I bradou à sua comitiva “Independência ou morte”, às margens do riacho Ipiranga. Existem historiadores atuais que contestam alguns aspectos deste fato. Mas, mesmo assim, o feriado está ai, no próximo dia 7, e convém que todos nós brasileiros olhemos para o nosso país e reflitamos sobre os rumos que estamos tomando.
O grito “Independência ou morte”, de Dom Pedro I, tinha como objetivo libertar o Brasil da subordinação aos descobridores, ao Reino de Portugal. O Desejo era tornar o Brasil um Império independente. O sonho de independência está relacionado com a história de todos os países e de todos os povos. O ser humano quer ter liberdade.
No entanto, a liberdade e independência que o ser humano deseja e luta nem sempre o leva a caminhos corretos. Há uma certa dependência que precisa ser mantida por todos nós: a dependência de Deus. Quando esta dependência não é mantida as pessoas perdem o rumo da vida. Ser independente de Deus não é nada bom.
Eis ai algo que nós brasileiros precisamos resgatar: a dependência de Deus. O nosso país tem andado por caminhos estranhos, que não revelam dependência do Senhor. Grita-se por independência de Deus, quando, por exemplo, são retirados os símbolos cristãos, como a cruz e o crucifixo, dos órgãos públicos e, dentre estes, do próprio gabinete da presidente do país, com o discurso de que o Estado tem que ser laico em questões religiosas, ou seja, neutro. Grita-se por independência do Senhor, também quando, por exemplo, é questionado o ensino religioso nas escolas públicas, com o mesmo discurso de que o Estado tem que ser laico em questões de fé e crença. Grita-se por independência do Senhor, quando, por exemplo, é aceita como legítima a união homossexual pelo estado e se pretende punir qualquer um que argumentar de maneira contrária. De fato, o nosso país tem andado por caminhos estranhos.
Os símbolos cristãos devem ser mantidos em todos os lugares porque eles apontam para o Senhor do Universo. O ensino religioso precisa ser mantido porque é fundamental na formação do caráter e dos valores das crianças. A união homossexual deve ser desaconselhada por ser contrária à natureza do ser humano e à vontade de Deus.
Brasil, Brasil! Precisamos voltar nossos olhos para cima, para o Senhor. É em Deus que encontramos o rumo certo para nós mesmos, nossas famílias, nossas comunidades, nossa nação.
Como o nosso país pode se tornar dependente do Senhor e seguir pelo seu caminho? Eu e você, caro leitor, podemos e devemos fazer algo. Além de vivermos uma vida descente em palavras e ações, sendo assim exemplo para todos, devemos orar! Será que nós cristãos estamos orando o suficiente pelo nosso país e pelas nossas lideranças? A palavra do Senhor nos diz em Tiago 5.16: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”. Portanto, estimado leitor, ore pelo seu país, pelas lideranças, por aqueles que possuem nas mãos o poder de decretar leis. Ore para que haja justiça e paz; bondade e mansidão; honestidade e bom senso; ore também para que a palavra de Deus atinja mais pessoas e as transforme. Se você já possui o bom hábito de orar pelo seu país, ore um pouco mais. Sabemos que o Senhor mantém seus ouvidos atentos às nossas súplicas e ele quer nos atender, a seu modo e a seu tempo. Vamos cumprir com a recomendação dada pelo apóstolo Paulo em 1 Ts 5.17: “Orai sem cessar”.
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