sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O carnaval e os seus erros

A festa repleta de orgias e fantasias grotescas originou-se no Egito e foi levada para Roma na época do Império. Recebeu o nome de carnevale, que significa “despedida da carne” e consistia em aproveitar ao máximo os dias que antecediam a Quaresma, pois após o início desta não era permitido nenhuma manifestação de alegria. O carnevale homenageava Momo, o deus grego da zombaria e do sarcasmo.


Atualmente o carnaval é reconhecido como uma das maiores festividades do mundo. No entanto, é um fenômeno que traz profundas repercussões de âmbito econômico, social e principalmente moral. Eu quero dar maior destaque para a degeneração física e moral durante este período de carnaval.
De modo geral o que os meios de comunicação de massa frisam neste período é o incentivo à prática de sexo, desde que com camisinha e a beber a vontade, desde que não se dirija depois. Em ambos os casos a sugestão é a de que não se comete pecado quando algumas medidas preventivas são adotadas. Há, pelo menos, três grandes conseqüências problemáticas do carnaval.

1 – Gravidez precoce ou não planejada, que pode ocorrer em qualquer época do ano, mas é facilitada durante o carnaval. O erotismo difundido pela mídia convidam à sexualidade. Encontros fortuitos e relacionamentos de uma só noite são vistos como prática normal e até desejável. O turismo sexual próprio do período de carnaval já ganhou fama internacional, atraindo pessoas de todas as partes do mundo.


Surge, então, como conseqüência de tudo isso, a gravidez indesejada, um problema de difícil solução, especialmente para as moças mais jovens. A gravidez precoce prejudica os estudos e compromete os planos para o futuro. E a pílula do dia seguinte, basta tomar uma que está tudo resolvido? Nada! A pílula do dia seguinte é abortiva e além disso, traz prejuízos de saúde para a mulher.

2 – Doenças sexualmente transmissíveis. O aspecto devasso e até pornográfico do carnaval são socialmente aceitos. Promove-se bacanais regados à álcool e lança-perfume com práticas sexuais de alto risco. O ministério da Saúde realiza campanhas com enfoque no sexo seguro e distribuição de preservativos. No entanto, o tipo de publicidade utilizado esquece a questão moral e pode até mesmo incentivar a promiscuidade sexual. Ainda falta muita informação e alguns chegam a pensar que em apenas uma relação não irão se contaminar. Alguns nem sequer acreditam na existência da AIDS. Mas o número de infectados no mundo já chegou há 10 milhões.

3 – Alcoolismo e embriaguez. Chama a atenção o grande número de acidentes de transito durante o carnaval e, na grande maioria destes, o excesso de álcool foi o grande responsável. O álcool também está por traz da maioria das condutas reprováveis do carnaval: comportamento imoral, brigas, assassinatos, estupros e acidentes diversos. Além disso, nunca é demais ressaltar que apesar da sensação de euforia que causa, o álcool é um agente depressor do Sistema Nervoso Central.


Caro leitor. Avalie você mesmo se vale a pena participar do carnaval. Um evento que não traz benefício nenhum para ninguém. Ouça bem o que eu vou lhe dizer: para ser feliz você não precisa de um período de “anestesia da consciência”. É possível buscar a felicidade durante todos os dias do ano, sem causar mal a ninguém e sem colocar a própria vida e a dos outros em risco. A verdadeira alegria está em Deus, na sua promessa de vida eterna através da fé em Jesus. Diga não ao carnaval e sim à Jesus.
Pense nisso.


Reflexão baseada no artigo da revista Mensageiro Luterano, jan e fev de 2007, escrito pelo médico paranaense Vitor Radünz.

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