Você já imaginou folhear um jornal e não encontrar nenhuma notícia ruim? Isso seria maravilhoso, mas infelizmente encontramos mais notícias ruins do que boas. “Professor universitário encontrado morto a balas”; “Traficantes emboscaram e assassinaram soldado do exército”; “Tremores de terra sacodem o Equador, o Peru e o Chile”. Manchetes como estas fazem com que nos perguntemos: “Por que Deus permite tanta maldade? Por que ele permite que aconteçam coisas ruins a pessoas boas? Será que Deus está de férias?”
É difícil imaginar um Deus de amor em meio a tanto caos e tamanha confusão. Isso tem levado pessoas a duas conclusões: 1 – Deus é cruel: “Tirou-me a pessoa a quem eu mais queria no mundo”; “Ele permite que morram crianças!”; “Ele não cura as pessoas que sofrem!” 2 – Deus não existe: “Se Deus existisse ele não permitiria que o mal acontecesse.”
Em primeiro lugar precisamos lembrar que é difícil compreender a Deus e as suas ações. Assim lemos em Romanos 11.33-36: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os teus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém.” Em segundo lugar precisamos lembrar que Deus se revela em sua Palavra e nos mostra o quanto nos ama e se interessa por cada um de nós a ponto de dar o seu único Filho.
A Palavra de Deus nos diz claramente que ele não quer a nossa desgraça. Foi Deus quem disse: “Mão matarás!”, “Não furtarás!”, “Não cobiçarás!”. Ele nos ordena isso para nos proteger do mal. Muitas desgraças acontecem devido a nossa negligência diante das ordens de Deus. Sofremos, pois sempre haverá alguém que desobedece a Deus.
Mas o que dizer quando Deus permite, por exemplo, o assassinato de uma pessoa inocente? Em primeiro lugar não podemos acusar a Deus dizendo que ele é injusto, pois não temos a menor possibilidade de compreender a magnitude do seu poder e sabedoria. Em segundo lugar podemos e devemos abrir-nos diante de Deus de uma maneira sincera e franca em meio ao nosso sofrimento.
As desgraças que sofremos hoje são conseqüência do pecado, não um pecado particular, mas em razão de toda a maldade de todos nós em todos os tempos. Por causa do pecado as nossas relações foram abaladas: com Deus, conosco mesmo, com as outras pessoas e com a natureza. Existe o caos porque nós mesmos somos os culpados. A sentença justa que Deus ditou, como conseqüência do pecado, foi a de uma existência dolorosa até a morte. Não podemos acusar a Deus e nem cobrar-lhe nada.
Graças a Deus, porém, existimos, e o curso do universo inteiro continua. Cada manhã o sol nasce para todos, a chuva rega toda a terra, e todos os dias nascem novas criaturas. Deus poderia ter destruído tudo, mas não fez isso. Pelo contrário, ele mostra o seu imenso amor para conosco mantendo e preservando dia após dia toda a sua criação. Além disso, o fato de Deus ter enviado ao mundo o seu único Filho Jesus para nos dar a vida eterna, nos dá motivos suficientes para vivermos cada dia com ânimo e entusiasmo.
Aqui neste mundo jamais saberemos as respostas de todas as questões. Sempre permanecerão muitos mistérios e muitas perguntas sem resposta. Mas pela fé no que Deus nos tem oferecido em Cristo, podemos viver em paz e confiantes nas boas promessas de Deus.
Baseado no Livro "As desgraças", de Hora Luterana.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Eleita Nova Diretoria
No último culto da Congregação Cristo Rei, realizado dia 19/11, foi eleita a nova diretoria para o biênio 2012-2013. A chapa eleita foi a seguinte:
Presidente: Nilton Laabs
Vice-presidente: Nelson Behne
Secretária: Delize Meireles da Silva
Vice-secretária: Rosiquel Reisner
Tesoureiro: Ariberto Lautert
Vice-tesoureira: Noeli Schelp
Conselho fiscal: Émerson lang, Miguel Menin e Idenir Sontag.
Desejamos, desde já, as ricas bênçãos de Deus a esta nova diretoria que iniciará seus trabalhos a partir de janeiro de 2012.
Presidente: Nilton Laabs
Vice-presidente: Nelson Behne
Secretária: Delize Meireles da Silva
Vice-secretária: Rosiquel Reisner
Tesoureiro: Ariberto Lautert
Vice-tesoureira: Noeli Schelp
Conselho fiscal: Émerson lang, Miguel Menin e Idenir Sontag.
Desejamos, desde já, as ricas bênçãos de Deus a esta nova diretoria que iniciará seus trabalhos a partir de janeiro de 2012.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A Culpa
Juliano está casado há doze anos com Maria Eugênia, e acaba de ter o seu quarto filho, mas com outra mulher. Os encargos econômicos serão muito mais pesados do que imaginava. Está arrependido, e quer voltar atrás e começar tudo de novo. Agora sabe que agiu mal, mas não sabe o que fazer. Pensa que deverá trabalhar muito para que Deus o possa perdoar. Tão grande é o peso da sua culpa, que Maria Eugênia começa a suspeitar de que algo está errado. Mas, quando Juliano conta o seu dilema a alguns companheiros de trabalho, eles se riem dele.
Marcos e sua esposa Clara saíram em viagem de férias. Iriam visitar alguns parentes que viviam distante. Saíram de casa ainda de madrugada para aproveitar melhor o tempo. No entanto, durante a viagem Marcos adormeceu enquanto dirigia. O carro onde estavam caiu em uma ribanceira e, infelizmente, a sua esposa não resistiu aos ferimentos. Já fazia cinco anos que esta tragédia havia acontecido e Marcos ainda carregava em seus ombros uma grande culpa. Os familiares não o acusavam pelo acidente, mas ele não conseguia se desculpar. Marcos se sentia tão mal que pensava ser imperdoável.
Poderíamos relatar milhares de casos de pessoas como estas, que andam pela vida abatidas e curvadas sob o peso de suas culpas. Algumas buscam ajuda com psiquiatras ou psicólogos. Podem até obter alívio temporário dos sintomas de seus problemas, mas a culpa geralmente permanece.
Este sentimento de culpa existe porque temos a Lei de Deus gravada em nossos corações. Ela faz soar um alarme toda vez que agimos mal. Muitas pessoas procuram incansavelmente acalmar esta voz interior que acusa. Alguns conseguem silenciá-la por algum tempo, mas tornam-se pessoas duras, insensíveis e sem coração. A grande maioria não consegue e vai morrendo aos poucos sob o peso opressor de uma consciência intranqüila que atormenta e destrói a paz interior. É como um câncer que consome as pessoas internamente, deixando-as vazias e sem propósito de vida. A tentativa de escapar da culpa escondendo-se atrás de uma fachada de felicidade só piora as coisas.
O rei Davi, quando cometeu adultério, tratou de encobrir o seu erro, ordenando que o marido daquela mulher fosse envolvido numa batalha em que certamente morreria. Tudo parecia estar bem até que Deus lhe enviou o profeta Natã, para acusá-lo e inquietar a sua adormecida consciência com duras palavras condenatórias. Depois, o rei Davi viveu dias amargos, atormentado por sua culpa. Mas ele encontrou paz, como o demonstram as palavras que escreveu no Salmo 32.1-8:
“Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo. Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado. Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão. Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento. Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho.”
Deus tem um remédio para a nossa culpa. Para que este remédio se torne efetivo precisamos primeiramente reconhecer que somos pecadores e, que por isso, temos maus pensamentos, más palavras, erros, equívocos, etc. Podemos confessar todos os nossos pecados a Deus, pois ele está pronto a nos ouvir e perdoar.
Deus nos perdoa plenamente não porque prometemos melhorar a nossa conduta ou porque fizemos alguma coisa boa, mas em virtude do que Cristo fez por nós. Deus tomou a iniciativa do perdão ao morrer pela humanidade, e nos convida à reconciliação e à amizade com ele. Em Cristo também encontramos forças para pedir perdão àquelas pessoas a quem machucamos.
Pode acontecer que os sentimentos de culpa retornem, mesmo após termos confessado nossos pecados e crido no perdão de Deus. Estes sentimentos podem nos levar a duvidar do perdão que Cristo nos conquistou. Podem surgir pensamentos como “será que Deus pode me perdoar mesmo?” O importante é lembrar que Deus jamais se arrepende do perdão que concede em Cristo. Nós precisamos aprender a viver como pessoas perdoadas e amadas por Deus. Precisamos nos agarrar ao perdão de Deus e lembrar que nenhuma pessoa, nem mesmo o diabo, poderá modificar a vontade de Deus, nem anulá-la ou destruí-la.
Caro leitor, a pior das desgraças que pode sobrevir a alguém é deixar de aproveitar o perdão que Deus nos oferece incondicionalmente. O único remédio eficaz para a culpa é viver a doce segurança do perdão.
Baseado no livro “As Desgraças”, de Hora Luterana
Marcos e sua esposa Clara saíram em viagem de férias. Iriam visitar alguns parentes que viviam distante. Saíram de casa ainda de madrugada para aproveitar melhor o tempo. No entanto, durante a viagem Marcos adormeceu enquanto dirigia. O carro onde estavam caiu em uma ribanceira e, infelizmente, a sua esposa não resistiu aos ferimentos. Já fazia cinco anos que esta tragédia havia acontecido e Marcos ainda carregava em seus ombros uma grande culpa. Os familiares não o acusavam pelo acidente, mas ele não conseguia se desculpar. Marcos se sentia tão mal que pensava ser imperdoável.
Poderíamos relatar milhares de casos de pessoas como estas, que andam pela vida abatidas e curvadas sob o peso de suas culpas. Algumas buscam ajuda com psiquiatras ou psicólogos. Podem até obter alívio temporário dos sintomas de seus problemas, mas a culpa geralmente permanece.
Este sentimento de culpa existe porque temos a Lei de Deus gravada em nossos corações. Ela faz soar um alarme toda vez que agimos mal. Muitas pessoas procuram incansavelmente acalmar esta voz interior que acusa. Alguns conseguem silenciá-la por algum tempo, mas tornam-se pessoas duras, insensíveis e sem coração. A grande maioria não consegue e vai morrendo aos poucos sob o peso opressor de uma consciência intranqüila que atormenta e destrói a paz interior. É como um câncer que consome as pessoas internamente, deixando-as vazias e sem propósito de vida. A tentativa de escapar da culpa escondendo-se atrás de uma fachada de felicidade só piora as coisas.
O rei Davi, quando cometeu adultério, tratou de encobrir o seu erro, ordenando que o marido daquela mulher fosse envolvido numa batalha em que certamente morreria. Tudo parecia estar bem até que Deus lhe enviou o profeta Natã, para acusá-lo e inquietar a sua adormecida consciência com duras palavras condenatórias. Depois, o rei Davi viveu dias amargos, atormentado por sua culpa. Mas ele encontrou paz, como o demonstram as palavras que escreveu no Salmo 32.1-8:
“Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo. Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado. Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão. Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento. Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho.”
Deus tem um remédio para a nossa culpa. Para que este remédio se torne efetivo precisamos primeiramente reconhecer que somos pecadores e, que por isso, temos maus pensamentos, más palavras, erros, equívocos, etc. Podemos confessar todos os nossos pecados a Deus, pois ele está pronto a nos ouvir e perdoar.
Deus nos perdoa plenamente não porque prometemos melhorar a nossa conduta ou porque fizemos alguma coisa boa, mas em virtude do que Cristo fez por nós. Deus tomou a iniciativa do perdão ao morrer pela humanidade, e nos convida à reconciliação e à amizade com ele. Em Cristo também encontramos forças para pedir perdão àquelas pessoas a quem machucamos.
Pode acontecer que os sentimentos de culpa retornem, mesmo após termos confessado nossos pecados e crido no perdão de Deus. Estes sentimentos podem nos levar a duvidar do perdão que Cristo nos conquistou. Podem surgir pensamentos como “será que Deus pode me perdoar mesmo?” O importante é lembrar que Deus jamais se arrepende do perdão que concede em Cristo. Nós precisamos aprender a viver como pessoas perdoadas e amadas por Deus. Precisamos nos agarrar ao perdão de Deus e lembrar que nenhuma pessoa, nem mesmo o diabo, poderá modificar a vontade de Deus, nem anulá-la ou destruí-la.
Caro leitor, a pior das desgraças que pode sobrevir a alguém é deixar de aproveitar o perdão que Deus nos oferece incondicionalmente. O único remédio eficaz para a culpa é viver a doce segurança do perdão.
Baseado no livro “As Desgraças”, de Hora Luterana
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
O azar e o destino
“Eleonora tinha hora marcada com o médico para fazer alguns exames de laboratório. Tinha que se apresentar no consultório às 7:00h da manhã, mas o despertador não funcionou, e ela acabou levantando-se mais tarde. O ônibus que tomou, quebrou, e todos os passageiros tiveram que descer. Sem se dar conta, parou junto à uma poça de água suja, que se converteu em verdadeira desgraça quando um carro, passando por ela, lhe deu um banho dos pés à cabeça. Foi a única pessoa de todo o grupo que ficou molhada. Com raiva disse: ‘Eu sabia que não devia ter saído hoje. Bem que o meu horóscopo já me havia prevenido’.”
Muitas pessoas culpam o azar ou o destino para as mais diversas situações da vida. Crêem que tudo depende do azar ou da sorte, conforme o dia, a época ou a configuração dos astros. Dessa forma, formulam a idéia de que não são nada mais do que simples marionetes do destino e que, por isso, não vale a pena se esforçar para superar os problemas, pois tudo está escrito e ninguém pode controlar o destino.
Para estas pessoas o azar se converte em desculpa quando as coisas vão mal, porque é mais fácil jogar a culpa em alguma coisa ou em alguém, do que assumir a responsabilidade por seus atos. Por outro lado, a sorte pode se converter num excelente amigo quando as coisas saem bem.
Será que o nosso destino está realmente traçado, ou podemos fazer algo para melhorar a nossa situação?
Pode ser que alguém se lembre de Deus quando tudo anda mal. Mas, nessas situações, a maioria das pessoas geralmente duvida que Deus se lembre delas. Agem como se quisessem desafiar a Deus para que ele altere o traçado ruim do destino e seja favorável para com elas.
Não se pode dissimular fatos concretos. Não se pode simplesmente atribuir à sorte as conseqüências do que se fez ou do que se deixou de fazer. Em muitos casos a própria pessoa é responsável pelo seu destino. O Senhor nos diz em Gálatas 6.7-9: “aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna”.
Nós não devemos viver com o desejo e a atitude insaciável de conhecer o futuro e poder manejá-lo. Essa atitude e desejo separa-nos e priva-nos de Deus. Deus conhece perfeitamente as situações pelas quais cada um de nós passa. As Sagradas Escrituras descrevem Deus como terno e compassivo, sempre disposto a alcançar a sua mão ao que necessitam da sua ajuda. Devemos, portanto, confiar naquele que é o Senhor de tudo e que dirige a nossa vida com a sua amorosa mão.
O que dizer a respeito daqueles problemas ou desgraças diante dos quais nada podemos fazer? Deus nos convida a depositarmos em Cristo as nossas preocupações, porque ele se interessa por nós. Somente ele é capaz de resolver situações que para nós são inalteradas.
Jesus não nos promete o primeiro prêmio da loteria, nem promete que tudo dará certo. Pelo contrário, ele nos disse que teríamos que passar por provas e até sofrer o desprezo dos outros, por depositarmos a nossa confiança nele e não nas coisas que se recomendam para “dar sorte”. Assim lemos em João 16.33: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Cristo nos assegura que não estaremos sós diante de destinos misteriosos e ameaçadores, mas que ele estará sempre conosco, porque ele disse: “eu estou convosco todos os dias até a consumação do século”, em Mateus 28.20.
Baseado no livro "As desgraças", de Hora Luterana.
Muitas pessoas culpam o azar ou o destino para as mais diversas situações da vida. Crêem que tudo depende do azar ou da sorte, conforme o dia, a época ou a configuração dos astros. Dessa forma, formulam a idéia de que não são nada mais do que simples marionetes do destino e que, por isso, não vale a pena se esforçar para superar os problemas, pois tudo está escrito e ninguém pode controlar o destino.
Para estas pessoas o azar se converte em desculpa quando as coisas vão mal, porque é mais fácil jogar a culpa em alguma coisa ou em alguém, do que assumir a responsabilidade por seus atos. Por outro lado, a sorte pode se converter num excelente amigo quando as coisas saem bem.
Será que o nosso destino está realmente traçado, ou podemos fazer algo para melhorar a nossa situação?
Pode ser que alguém se lembre de Deus quando tudo anda mal. Mas, nessas situações, a maioria das pessoas geralmente duvida que Deus se lembre delas. Agem como se quisessem desafiar a Deus para que ele altere o traçado ruim do destino e seja favorável para com elas.
Não se pode dissimular fatos concretos. Não se pode simplesmente atribuir à sorte as conseqüências do que se fez ou do que se deixou de fazer. Em muitos casos a própria pessoa é responsável pelo seu destino. O Senhor nos diz em Gálatas 6.7-9: “aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna”.
Nós não devemos viver com o desejo e a atitude insaciável de conhecer o futuro e poder manejá-lo. Essa atitude e desejo separa-nos e priva-nos de Deus. Deus conhece perfeitamente as situações pelas quais cada um de nós passa. As Sagradas Escrituras descrevem Deus como terno e compassivo, sempre disposto a alcançar a sua mão ao que necessitam da sua ajuda. Devemos, portanto, confiar naquele que é o Senhor de tudo e que dirige a nossa vida com a sua amorosa mão.
O que dizer a respeito daqueles problemas ou desgraças diante dos quais nada podemos fazer? Deus nos convida a depositarmos em Cristo as nossas preocupações, porque ele se interessa por nós. Somente ele é capaz de resolver situações que para nós são inalteradas.
Jesus não nos promete o primeiro prêmio da loteria, nem promete que tudo dará certo. Pelo contrário, ele nos disse que teríamos que passar por provas e até sofrer o desprezo dos outros, por depositarmos a nossa confiança nele e não nas coisas que se recomendam para “dar sorte”. Assim lemos em João 16.33: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Cristo nos assegura que não estaremos sós diante de destinos misteriosos e ameaçadores, mas que ele estará sempre conosco, porque ele disse: “eu estou convosco todos os dias até a consumação do século”, em Mateus 28.20.
Baseado no livro "As desgraças", de Hora Luterana.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
O futuro: quem o conhece?
Sentimo-nos confusos quando uma desgraça nos envolve, seja uma catástrofe natural, um lance de azar ou a morte de uma pessoa querida. A nossa reação pode ser de revolta contra Deus ou então podemos mergulhar na depressão ou no desespero. Nestes momentos a pergunta que geralmente surge é: “Por quê? Por que Deus permitiu que algo tão ruim acontecesse?”
Geralmente somos dominados pelas nossas emoções ao analisarmos as causas das desgraças. No entanto, isso nos deixa ainda mais confusos.
Um cuidado que precisamos ter é o de que jamais podemos culpar Deus pelo rumo que a humanidade segue. Nós somos os responsáveis por isso e a história da humanidade confirma isso. A maior desgraça que aconteceu foi quando o primeiro homem e a primeira mulher se rebelaram contra Deus e quiseram tomar em suas mãos as rédeas de suas vidas: caíram em pecado. Eu e você tendemos a seguir na mesma rebeldia, preferindo ignorar a Deus e as suas ordens.
Precisamos nos apoiar na Palavra de Deus a fim de ouvir com atenção o que o Senhor tem a nos dizer sobre as desgraças. As vezes esperamos respostas amplas e profundas para os problemas difíceis da vida. Entretanto, a Palavra de Deus é bem simples. Nem por isso devemos desprezá-la, como muitos fazem, mas sim entregar-nos confiantes à sua paz e amor e vivermos contentes e certos de que ele sabe o que é melhor para nós.
Em certos momentos de nossa vida talvez gostaríamos de conhecer antecipadamente os acontecimentos que nos envolverão, para evitá-los ou nos prepararmos a fim de enfrentá-los.
Sempre há os que se aproveitam desta curiosidade em conhecer o futuro. Desde a antiguidade tem existido um comércio neste sentido: videntes, bruxos, astrólogos (horóscopo), adivinhos, espíritas, profetas, médiuns, quiromantes e cartomantes. Nesta área sobram os enganos e os charlatões. Além disso, eles não dão a resposta que, na verdade, as nossas almas precisam em face das angústias e dos temores que temos.
De alguma forma pensamos que, sabendo de antemão o que nos pode suceder, evitaremos os problemas e as desgraças da vida. Mas isso não é verdade. Mesmo se pudéssemos conhecer os segredos do futuro, não poderíamos evitar as desgraças. Pelo contrário, o simples fato de sabermos o que nos acontecerá, e que se trata de algo irreversível, poderá nos deixar desesperados e angustiados, uma psicose que afetará a nossa maneira de viver. Por exemplo: “Um jovem, ao consultar uma quiromante, descobriu que sofreria um acidente automobilístico. Tal foi o trauma que sofreu, que se transformou no mais nervoso, tenso e angustiado motorista da cidade. O seu desespero chegou ao ponto de deixar de pensar nos outros, e assim agravou a sua má forma de dirigir. Ao deixar de fazer sinal de mudança de direção, um carro lhe bateu na traseira, o que resultou no ferimento de várias pessoas.”
Mais importante do que conhecer o futuro, este jovem deveria ter desenvolvido atitudes responsáveis e sóbrias ao dirigir. Não bastam a grande variedade de pronunciamentos dos horóscopos. Precisamos aprender a enfrentar os problemas e os perigos com seriedade, paciência e confiança em Deus para vivermos plenamente cada dia de nossa vida.
Nem mesmo Deus, que é o Senhor do futuro, nos informa detalhadamente sobre como ele será. Isto Deus tem reservado fora do nosso entendimento e da nossa compreensão, para que confiemos nele em vez de em nós mesmos. Em Deus, podemos viver cada dia tranqüilos na certeza de que ele proverá aquilo que necessitamos, pois somos seus filhos e ele nos ama.
Baseado no livro “As Desgraças” – Hora Luterana.
Geralmente somos dominados pelas nossas emoções ao analisarmos as causas das desgraças. No entanto, isso nos deixa ainda mais confusos.
Um cuidado que precisamos ter é o de que jamais podemos culpar Deus pelo rumo que a humanidade segue. Nós somos os responsáveis por isso e a história da humanidade confirma isso. A maior desgraça que aconteceu foi quando o primeiro homem e a primeira mulher se rebelaram contra Deus e quiseram tomar em suas mãos as rédeas de suas vidas: caíram em pecado. Eu e você tendemos a seguir na mesma rebeldia, preferindo ignorar a Deus e as suas ordens.
Precisamos nos apoiar na Palavra de Deus a fim de ouvir com atenção o que o Senhor tem a nos dizer sobre as desgraças. As vezes esperamos respostas amplas e profundas para os problemas difíceis da vida. Entretanto, a Palavra de Deus é bem simples. Nem por isso devemos desprezá-la, como muitos fazem, mas sim entregar-nos confiantes à sua paz e amor e vivermos contentes e certos de que ele sabe o que é melhor para nós.
Em certos momentos de nossa vida talvez gostaríamos de conhecer antecipadamente os acontecimentos que nos envolverão, para evitá-los ou nos prepararmos a fim de enfrentá-los.
Sempre há os que se aproveitam desta curiosidade em conhecer o futuro. Desde a antiguidade tem existido um comércio neste sentido: videntes, bruxos, astrólogos (horóscopo), adivinhos, espíritas, profetas, médiuns, quiromantes e cartomantes. Nesta área sobram os enganos e os charlatões. Além disso, eles não dão a resposta que, na verdade, as nossas almas precisam em face das angústias e dos temores que temos.
De alguma forma pensamos que, sabendo de antemão o que nos pode suceder, evitaremos os problemas e as desgraças da vida. Mas isso não é verdade. Mesmo se pudéssemos conhecer os segredos do futuro, não poderíamos evitar as desgraças. Pelo contrário, o simples fato de sabermos o que nos acontecerá, e que se trata de algo irreversível, poderá nos deixar desesperados e angustiados, uma psicose que afetará a nossa maneira de viver. Por exemplo: “Um jovem, ao consultar uma quiromante, descobriu que sofreria um acidente automobilístico. Tal foi o trauma que sofreu, que se transformou no mais nervoso, tenso e angustiado motorista da cidade. O seu desespero chegou ao ponto de deixar de pensar nos outros, e assim agravou a sua má forma de dirigir. Ao deixar de fazer sinal de mudança de direção, um carro lhe bateu na traseira, o que resultou no ferimento de várias pessoas.”
Mais importante do que conhecer o futuro, este jovem deveria ter desenvolvido atitudes responsáveis e sóbrias ao dirigir. Não bastam a grande variedade de pronunciamentos dos horóscopos. Precisamos aprender a enfrentar os problemas e os perigos com seriedade, paciência e confiança em Deus para vivermos plenamente cada dia de nossa vida.
Nem mesmo Deus, que é o Senhor do futuro, nos informa detalhadamente sobre como ele será. Isto Deus tem reservado fora do nosso entendimento e da nossa compreensão, para que confiemos nele em vez de em nós mesmos. Em Deus, podemos viver cada dia tranqüilos na certeza de que ele proverá aquilo que necessitamos, pois somos seus filhos e ele nos ama.
Baseado no livro “As Desgraças” – Hora Luterana.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Congresso Distrital de Jovens
Almoço Comunitário
Novos Membros
Foram recebidos por profissão de fé, no último culto, dia 30/11, os seguintes novos membros da Congregação Cristo Rei: Iloini Terezinha da Silva, Viliana Vaghetti Luchese Helmich e Marlon Helmich. Que o Senhor continue abençoando-os.
Assinar:
Postagens (Atom)