sexta-feira, 25 de março de 2011

Guerra ou paz?

Novamente o mundo está agitado em virtude de uma guerra. Desta vez é na Líbia. Não quero discutir aqui qual lado está certo e qual errado. Também não quero discutir as razões, motivos, precedentes que desencadearam esta guerra. Quero somente trazer uma reflexão sobre as guerras que marcaram a história da humanidade.

Aliás, como é grande o número delas. Desde os tempos mais remotos até os mais atuais as guerras fizeram parte da história. Guerra de Tróia, Campanhas de Alexandre, o Grande, Cruzadas, Guerra dos Cem anos, dos Treze anos, dos Trinta anos, Napoleônicas, Primeira e Segunda guerra mundial, Guerra da Coréia, Vietnã, Irã-Iraque, do Golfo, e agora, a Operação Odisséia do Amanhecer, na Líbia. Também na história do Brasil as guerras estão presentes, embora sejamos um país pacífico, graças a Deus. Mas, só para lembrarmos tivemos a guerra da Independência, Guerra dos Farrapos e dos Canudos. Na Bíblia também encontramos registros de várias guerras.

A quantidade de guerras na história da humanidade pode ter várias justificativas, mas na verdade, todas as guerras têm uma só explicação: O pecado que está enraizado no ser humano. O pecado torna o ser humano uma criatura imperfeita. E nessa sua imperfeição torna-se egoísta – tenta conquistar terras e povos; cruel – deseja exterminar todos aqueles que se oporem aos seus objetivos; violento – se utiliza da força para alcançar seus objetivos e solucionar seus problemas.

Logo no início da história, após Deus ter criado Adão e Eva e, quando estes tiveram filhos, aconteceu a primeira guerra. Foi uma guerra familiar em que um irmão matou o outro, Caim matou Abel. Resultado do pecado que já habitava no ser humano. De lá pra cá nada mudou no ser humano. As pessoas continuam sendo pecadoras e quando dão vazão aos seus desejos malignos, as guerras acontecem.

Eu e você precisamos tomar cuidado, pois também podemos ser os causadores de guerras. Não guerras com abrangências mundiais, mas guerras na família, nos relacionamentos, no casamento; estas também são guerras tão cruéis e destruidoras quanto àquelas com armas militares. O pastor e escritor Heldo Bredow, em seu livro “O amor ainda continua” diz que “cada um de nós tem dentro de si um vulcão escondendo ou armazenando no fundo de si mesmo incendiadas paixões que, basta serem pressionadas, vem à tona com maiores ou menores explosões”.

O que você tem feito com este vulcão que existe dentro de você? Será que é melhor abrir a boca do vulcão e despejar o fogo que vem de dentro? Isso é o que a moderna psicologia nos recomenda fazermos quando temos algum enguiço. O resultado desta atitude é a mesma que colocar mais lenha na fogueira, o fogo aumenta, as feridas aumentam cada vez mais, e nunca se chega a uma solução.

É melhor que o vulcão dentro de nós permaneça adormecido. Confesse seus sentimentos raivosos e apague o fogo do vulcão através do arrependimento. Procure promover sempre a paz e jamais a discórdia, a violência, a crueldade e o egoísmo. Nós lemos em Provérbios 15.1: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. A palavra calma, carinhosa não atiça para a guerra, mas sim para a paz e a concórdia. Lembre-se que é muito fácil iniciar uma guerra, o difícil é terminá-la.
Pense nisso.
Um abraço!
Pastor Leandro

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