“E o Verbo se fez carne a habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. Jo 1.14
“O verbo se fez carne” – ou seja, a Palavra Eterna de Deus se encarnou; a segunda pessoa da Trindade se fez ser humano.
A principal verdade deste versículo é a de que o Filho de Deus realmente se fez homem – assumiu a natureza humana a fim de salvar os pecadores. Ele se tornou ser humano como nós, exceto no pecado. A união destas duas naturezas (humana e divina) na pessoa de Cristo é um dos maiores mistérios da fé cristã.
Cristo nunca se despojou da divindade – ele é Deus perfeito! Após a sua encarnação ele se tornou homem perfeito. Esta união perfeita das duas naturezas é o que coloca Jesus em aptidão de agir como Mediador dos pecadores.
Cristo é verdadeiro Deus!
Os judeus consideraram blasfêmia a declaração de Jesus de que ele era Filho de Deus. Em nossos dias, a divindade de Cristo é negada por muitos. Para eles, Cristo é um homem modelo, um grande mestre e reformador, mas não o próprio Deus.
Jesus não foi feito Deus por ocasião do seu nascimento, batismo ou em sua ressurreição, nem foi deificado posteriormente por seus seguidores, que creram ser ele Deus. Antes mesmo da sua concepção, Jesus foi, ainda é, e sempre será o verdadeiro e único Deus.
Na Escritura há vários exemplos nas ações de Jesus que o classificam como verdadeiro Deus. Há vários milagres e sinais, inclusive em seu nascimento, que somente Deus poderia realizá-los.
Cristo é verdadeiro homem!
Os judeus jamais duvidaram de que Jesus, que viveu e se movimentou entre eles, foi um ser humano real. Todavia, mais tarde surgiu um ensino que afirmava que Cristo foi apenas aparentemente humano. Este ensino esta errado! As Escrituras comprovam que Cristo foi verdadeiro homem. Igualmente na Escritura encontramos exemplos de que Jesus é verdadeiro homem: Ele sentiu fome, sede, chorou, dormiu – nasceu como ser humano.
Por que o Salvador teve que ser Deus e homem?
1. Por que verdadeiro homem? – Porque Jesus foi o Nosso substituto! Sendo que Cristo devia salvar a humanidade, teve que tomar o lugar do ser humano, tornar-se substituto dele. Nós lemos em Hb 2.16-17: “Pois ele, evidentemente, não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão. Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação (expiação) pelos pecados do povo”. Cristo cumpriu a Lei (foi perfeito) e sofreu o castigo pelo nosso pecado – expiação. O Salvador tinha que ser verdadeiro homem porque era necessário derramar o seu sangue e morrer pos nós.
2. Por que verdadeiro Deus? Um pecador não pode salvar a si mesmo, muito menos a outro. Um santo perfeito, se tal existisse, certamente estaria salvo, mas o seu mérito não poderia ser passado à outra pessoa. Apenas Deus podia dar inteira satisfação ao próprio Deus. A obra de Cristo foi suficientemente preciosa para salvar todos os seres humanos. Veja o que o Senhor nos diz em 2 Co 5.18-19: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação”.
Infelizmente muitas pessoas não crêem que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, ou seja, que é o nosso Salvador perfeito. O Natal para estas pessoas é frio, pobre e sem sentido.
Creia! Para que o seu Natal seja valioso e rico!
Um feliz e abençoado Natal!
Pastor Leandro
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