sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Como foi o seu ano?

Mais um ano está chegando ao seu final e um novo ano se aproxima cheio de esperanças e promessas. A passagem de ano é um período especial para refletirmos sobre nossas ações, conquistas e aprendizados no ano que se finda. A propósito, como foi o seu ano? O que você fez e o que deixou de fazer nestes 365 dias? Quais foram as suas realizações? Quais foram as suas perdas?



Creio que alguns responderiam a estas perguntas com muita alegria e entusiasmo, afinal, para elas, 2011 foi um ano excelente, cheio de realizações e prosperidade – talvez um acontecimento grandioso e muito especial as tenha marcado positivamente. Creio também que, ao contrário, outras pessoas, não dariam a mesma resposta a estas perguntas. Para estas o ano não foi nada agradável, ocorreram perdas que deixaram marcas negativas muito profundas na vida destas pessoas.

Faça você também uma avaliação de 2011. Se você colocasse numa balança de um lado todas as coisas boas que lhe aconteceram durante o ano e de outro lado todas as coisas ruins. Qual seria o resultado? É interessante que geralmente as coisas ruins que nos atingem nos marcam mais profundamente do as coisas boas, não é mesmo? Podem acontecer, por exemplo, dez coisas boas em nossa vida, mas se acontecer uma coisa ruim, a tendência natural é nos lembrarmos mais do acontecimento ruim do que dos outros dez bons. Nos queixamos e reclamamos pelo evento ruim que nos atingiu e esquecemos de agradecer a Deus e a outras pessoas que nos proporcionaram eventos agradáveis.


Eu sei que muitas vezes não é nada fácil aceitar e suportar os fatos ruins que nos atingem. Mais difícil ainda é levantar a cabeça e seguir a vida após estes acontecimentos. Talvez você, caro leitor, passou por uma experiência destas em 2011. Você sabe como é difícil enfrentar tudo isso. Fazer de conta que nada aconteceu não irá reverter a situação. Se desesperar por causa de acontecimentos desagradáveis não irá trazer a solução para os mesmos. A Bíblia nos ensina um outro caminho.

Jó é um exemplo de alguém que passou por momentos terríveis em sua vida. Ele perdeu todos os seus bens materiais, os seus filhos e a sua saúde. Em uma situação desastrosa a sua mulher lhe aconselhou: “Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre.” A resposta de Jó foi fantástica: “Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?” (Jó 2.9-10). Quão sábias são estas palavras de Jó. Viver contente em qualquer situação é o que o Senhor quer nos ensinar e é o que precisamos aprender. O mesmo ensino encontramos no exemplo do apóstolo Paulo que nos diz em Filipenses 4.11-12: “aprendi a viver contende em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez.”



Juntamente com o contentamento o Senhor deseja que sempre demos graças a Ele. Assim lemos em 1 Tessalonicenses 5.18: “Em tudo, daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Em tudo vamos dar graças ao Senhor porque estamos contentes com ele e porque ele é bondoso para conosco. O amor de Deus por cada um de nós é tão grande que ele enviou ao mundo o seu único Filho, Jesus, para ser o nosso Salvador. Este amor de Deus é tão grande e maravilhoso que torna todas as coisas ruins pequenas e insignificantes.


Estimado leitor, creio que após esta breve reflexão, quando lhe perguntarem como foi o ano de 2011, a sua resposta será positiva. Mesmo que algum acontecimento ruim tenha lhe marcado profundamente durante o ano, a sua resposta será: “o ano foi muito bom!” Esta resposta não ignora as coisas ruins e desagradáveis que ocorreram durante o ano, mas é uma resposta que exprime gratidão a Deus e esta baseada no próprio Deus, que é amor e trata a todos com amor.

O que você espera deste novo ano que se aproxima? Lembre-se do contentamento e da gratidão a Deus e 2012 será um ano maravilhoso.



Um abençoado ano novo!

Pastor Leandro

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Programa de Natal 2011

No último dia 24/12 aconteceu o programa de Natal na Congregação Cristo Rei. Além do muitos cânticos e da mensagem, as crianças apresentaram um jograu com o tema "os símbolos do Natal" e os jovens apresentaram um teatro com o tema "os colaboradores do Natal". Aproximadamente 220 pessoas estiveram presentes. Confira algumas imagens.
































quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Instalação em Pérola D'Oeste

No último domingo, dia 18/12, aconteceu o culto de instalação do novo Pastor da Paróquia de Pérola D'Oeste: Pastor Darci Klein Gretschmann. O Pastor Darci atuava na Paróquia de Alecrim, RS. Desejamos as mais ricas bênçãos de Deus em seu novo trabalho!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A origem da data do Natal

Hoje iremos refletir não tanto sobre a história do Natal em si, mas sobre a escolha da data de 25 de dezembro para festejarmos o nascimento do Salvador Jesus, uma vez que, ninguém sabe ao certo a verdadeira data do nascimento de Cristo. Muito provavelmente Jesus não nasceu no mês de dezembro. De acordo com o relato Bíblico, no dia do nascimento do menino Jesus havia pastores tomando conta das ovelhas nos campos de Belém. Nesta região, no mês de dezembro tem início o inverno que, por sinal, é bastante intenso, de modo que os pastores não ficariam com suas ovelhas nos campos neste período. Portanto, o nascimento de Jesus deve ter acontecido numa época mais quente. Muitos estudiosos concluem, com base em outros relatos bíblicos, que Jesus deve ter nascido entre o final de setembro e o início de outubro.

É interessante que os primeiros cristãos não comemoravam o nascimento de Jesus. Somente a partir do IV século, por volta do ano 350, começou a ser comemorado no Ocidente, no dia 25 de dezembro. Outro fato interessante é que a igreja do Oriente observa a festa do Natal no dia 6 de janeiro.

A pergunta que permanece é a seguinte: se Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, porque, então, celebramos o seu nascimento neste dia? Para chegarmos a uma compreensão satisfatória precisamos olhar para o passado e refletir alguns costumes de povos antigos. Os Celtas, por exemplo, observavam com grande importância o solstício de inverno, no dia 25 de dezembro. Este dia marcava o início do inverno no hemisfério norte e, portanto, o sol se encontrava mais distante da terra. O inverno era bastante rigoroso e eles não sabiam se ficariam vivos até a próxima estação. Faziam, então, um grande banquete de despedida no dia 25 de dezembro. Seguiam-se 12 dias de festas, terminando no dia 6 de Janeiro. Em Roma, o solstício de inverno também era celebrado muitos séculos antes do nascimento de Jesus. Os Romanos o chamavam de Saturnálias (Férias de Inverno), em homenagem a Saturno, o Deus da Agricultura, que permitia o descanso da terra durante o inverno.

No ano 274 o Imperador Romano Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro, como o Dia do Nascimento do Sol Inconquistável. O Sol passou a ser venerado. O início do inverno passou a ser festejado como o dia do Deus Sol. Mais tarde, no ano 350, o Papa Júlio I decretou que o nascimento de Cristo deveria ser comemorado no dia 25 de Dezembro, substituindo a veneração ao Deus Sol pela adoração ao Salvador Jesus Cristo. O nascimento de Cristo passou a ser comemorado no solstício de inverno em substituição às festividades do Dia do Nascimento do Sol Inconquistável.

Caro leitor, chegamos à conclusão de que a data de 25 de dezembro para a comemoração do nascimento de Jesus foi adaptada pela igreja do IV século para permitir a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano. A data do natal, portanto, tem origem em uma festividade pagã. Naquela época a igreja cristã preferiu não proibir a festa pagã, mas dar a esta festa um novo significado. Ao invés de adorar um ídolo, um falso deus, o deus sol, as pessoas iriam adorar o verdadeiro Deus, aquele que é o sol da humanidade: Jesus!

Alguns cristãos preferem não comemorar o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro a partir do momento que passam a conhecer a história relacionada a esta data. Mas, será que precisamos deixar de comemorar o nascimento do Salvador Jesus neste dia? Observe o seguinte: uma festa é inútil quando não tem significado nenhum, não é mesmo? Quando não há razão para se festejar a festa é inútil. Da mesma forma uma festa é pagã quando se dá a ela um significado pagão. Por exemplo, se festejarmos o nascimento do deus sol no dia 25 de dezembro esta festividade será pagã. Seguindo este raciocínio, uma festa é cristã quando se dá a ela significados cristãos. O Natal, não importa em que dia do ano se comemore ele, precisa ter significados cristãos para ser uma festa cristã. Eu e você precisamos ter consciência do que estamos celebrando no dia 25 de dezembro. Qual é o sentido daquilo que fazemos neste dia. Se o natal tiver o significado de que o Salvador da humanidade veio ao mundo, podemos celebrar com toda a alegria e tranqüilidade no dia 25 de dezembro, mesmo que esta data tenha relação com festas pagãs da antiguidade. Caso contrário, se o natal não tiver significado algum para nós ou se tiver algum outro significado diferente do que o nascimento do Salvador Jesus, o natal será uma festa pagã e sem sentido.

Pense nisso!
Pastor Leandro

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Da morte para a vida



Nesta semana recebemos uma notícia dolorosa – o falecimento de um amigo colega Pastor Ronaldo Martinho Arndt Júnior. Ficamos sem palavras! Afinal, que palavras podemos dizer frente a morte? O normal é ficar sem palavras...é assim que ficamos muitas vezes quando vamos ao cemitério, por exemplo. Nos mantemos calados olhando uns para os outros, lembrando das pessoas queridas que já partiram e deixaram saudades. Ficamos mudos, sem saber o que dizer.

Hoje estamos vivos, mas e amanhã? A brevidade da vida pode até assustar. A Escritura Sagrada indica o quão passageira é a vida sobre a terra: Jó 14.1-2: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e murcha; foge como a sombra e não permanece”. Sim, a Bíblia está certa, a vida nesta terra passa rapidamente. Quando nos damos conta lá se foram 5, 10, 20, 50 anos.

O que podemos fazer diante deste cenário de vida finita? Desesperarmos ou vivermos numa tremenda angústia? Jamais! Nunca! Mesmo em face da realidade da morte podemos levantar nossas cabeças, pois a mesma Escritura Sagrada que aponta para a brevidade da vida neste mundo também apresenta que a morte não é o fim da existência. Assim lemos as palavras de Jesus em Marcos 12.26-27: “Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido no Livro de Moisés, no trecho referente à sarça, como Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos”. E também em João 11.25-26 Jesus nos diz “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente.”

Este é o maravilhoso consolo que somente a Palavra de Deus nos dá. A morte existe – mas ela não é definitiva! A vida continua! A vida é eterna para aqueles que crêem.

Eis ai a necessidade urgente de que todos, enquanto estão vivos, creiam em Jesus como seu salvador pessoal.

Esta certeza de vida eterna não nos deixa mudos diante da morte. A certeza de vida eterna nos dá forças para afirmarmos como o apóstolo Paulo afirmou em 1 Co 15.55,57 “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” Em Cristo a morte foi vencida.

O Pastor Ronaldo partiu para a eternidade na última segunda-feira. Eu fui colega dele durante o tempo de Seminário e também colega de Distrito em seu breve tempo de atuação em Capanema. Também auxiliamos no que foi possível para a sua recuperação após o acidente em 29/09, quando ele permaneceu hospitalizado em Francisco Beltrão. Oramos com ele e com sua mãe e irmão. Mas, a vontade de Deus sempre fala mais alto e aprouve ao Senhor levá-lo. Resta-nos pedir ao Senhor Deus para enxugar as lágrimas dos familiares do Ronaldo e de tantos outros enlutados que sofrem pela ausência dos seus entes queridos. Lembremos que pela fé em Cristo, o Pastor Ronaldo e todos nós, somos mais que vencedores.

Pastor Leandro

Conselho Distrital em Realeza

No último domingo, dia 04/12, aconteceu a última reunião do Conselho Distrital deste ano. A reunião foi realizada na Congregação de Realeza. O devocionista deste encontro foi o Pastor de São João, Daniel Maron. Confira algumas imagens.










sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

As Tormentas

Na vida experimentamos diversos tipos de tormentas. Se não soubermos “navegar” nas tempestades da vida, corremos o perigo de nos perder ou de naufragar.

Diante das dificuldades temos duas opções: 1 – Levantamos nossa cabeça e seguimos; 2 – desistimos e imaginamos que Deus nos abandonou, que ele está longe e desinteressado, ou nos castigando por algum mal que praticamos. As pessoas que, diante das dificuldades, optam pelo número “2” buscam soluções com seus próprios esforços. No entanto, mesmo em meio às dificuldades Deus está presente oferecendo o seu braço forte a todas as pessoas.

Por outro lado, não há crescimento sem dor. Muitas vezes Deus quer nos corrigir através de provas. As pessoas que aceitam as tormentas da vida adquirem entendimento e sabedoria. Tornam-se pessoas maduras e cheias de experiências capazes de socorrer outras que estão em dificuldades. Lemos em Hebreus 12.5-11. “Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, frutos de justiça”. Caro leitor perceba que Deus permite que passemos por tormentas nesta vida, com o objetivo de nos disciplinar. Todo pai que ama o seu filho, também o disciplina.

De todas as tormentas que podem sobrevir ao ser humano a maior de todas elas é, sem dúvida, a morte. Quando Deus criou o ser humano, o seu desejo era de que vivessem em perfeita paz e harmonia com ele. Nenhuma tormenta ou dificuldade existia, inclusive a morte. Deus avisou o ser humano que a morte sobreviria como conseqüência da desobediência à sua vontade. Adão e Eva cederam à tentação e a morte e todo tipo de dificuldade passou a existir. Deus pronunciou as palavras mais tristes que o mundo jamais ouvira: “Porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3.19).

Não é agradável pensar no fato de que teremos que morrer. Por mais que nos preocupemos, não podemos mudar esta realidade. A verdade que nos consola é que Deus é mais forte do que a morte. Deus surpreendeu o mundo inteiro ao devolver à vida o seu Filho Jesus Cristo, ressuscitando-o depois de três dias. Ninguém o quis acreditar, nem mesmo os seus próprios discípulos, mas foi assim que ele estabeleceu a vitória sobre a morte. Com a ressurreição de Cristo foi destruído o mistério e a angústia da morte, porque nele temos a certeza de que também nós ressuscitaremos.

Com esta reflexão estamos finalizando com cinco estudos sobre o tema “As desgraças”. Analisamos vários enfoques que se podem dar à vida e às coisas que nos acontecem no dia-a-dia. Vimos que, ao confiar na sorte, deixamos de ser pessoas racionais e caímos em uma escravidão que nos inutiliza. Por outro lado, analisamos o que acontece com a pessoa que depende do destino: pode converter-se em fatalista acomodando-se ao seu estado atual. Ainda falamos do tipo de pessoa que se considera tão ruim que se convence que Deus nunca poderá perdoá-la e, como conseqüência disso, ela vive uma vida triste e dolorosa, cheia de culpa.

Ainda vimos as razões porque Deus permite que coisas ruins aconteçam. Aprendemos que a culpa não é de Deus, mas do pecado, porque o mundo tornou-se imperfeito, e nele acontecem desgraças. A própria natureza sofre por causa do caos que criamos. A culpa é nossa, e estamos sofrendo as conseqüências. Mas o próprio Deus, em Cristo, nos promete uma nova vida como solução para o desastre que produzimos. Enquanto ainda estamos neste mundo Jesus nos oferece a sua paz, que perdura em meio as tormentas. Com ele podemos aprender a converter as crises em oportunidades de crescimento.

Confiando em Cristo podemos caminhar em paz, apesar das desgraças da vida.

Baseado no livro “As Desgraças” – Hora Luterana

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Encontrão dos Grupos de Estudo Bíblico

No dia 30 de novembro aconteceu o 2º Encontrão dos Grupos de Estudo Bíblico de nossa Paróquia na Congregação Cristo Rei. O tema deste encontro foi "você é um membro importante no corpo de Cristo". Além dos louvores e da reflexão no texto de 1 Coríntios 12.12ss tivemos um momento de confraternização no qual cada família colaborou com um prato ou com refrigerante. 70 pessoas estiveram presentes.
Os estudos dos grupos retornam em março de 2012.
Confira algumas imagens.